sábado, 9 de fevereiro de 2008

Dispersão das Escolas de Samba

Tonho tinha tomado muitas cervejas em lata (RECICLE) na Cinelândia. Depois, de metrô, vê Tõnia retocar A FANTASIA, pulou para a Central do Brasil(RESTAUREM TÂO BELO PRÈDIO ART-DÉCO!) . Andaram nas imediações escuras ( e sexuadas) da Praça da República até à Dispersão das Escolas de Samba...Tônia ao seu lado pulsava, já usava o véu transparente verde-água , vaporoso, que caía dos ombros sobre o biquine azul-claro. E Tônia volteava no asfalto a cantar com sorrisos ""A Estrela Dalva ... / No céu desponta ... / E a Lua anda tonta ... / Com tamanho esplendor / E as pastorinhas / Pra consolo da Lua / Vão cantando na rua / Lindos versos de amor // Linda pastora / Morena / Da cor de Madalena / Tu não tens pena / de mim que vivo tonto com o teu olhar / Linda criança tu não me sais da lembrança / Meu coração não se cansa / de sempre sempre te amar" ...("Falando em pastoras, uma homenagem a Noel e Braguinha - e aos nossos queridos que já partiram e tanto cantaram esses versos"). A letra, e a NOTA entre parênteses, foram postadas por um autêntico folião do Recife, Rafael HP de Paula!). Tônia levanta os braços, o véu também preso aos seus pulsos e volteava, volteava ao ritmo da marcha-rancho. Lentamente. Tonho ao seu lado, nos seus sapatos rasos... Às vezes ouve-se a sola no asfalto, junto com a voz " larará" de Tônia...na madrugada do centro da cidade...perto de bares, e de policiais em dupla a conversarem, suspeitamente de tão à vontade.

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