sábado, 16 de fevereiro de 2008

tônia voltará para casa de ônibus( DE VERDE CLARO) e já pensa em retomar os ensaios de Semi- Esforço: VISION

é de manhã cedo. sinto vontade de estar mais coberta. Tonho só de sunga, perdeu as calças. aonde, meu deus! eu não vi. não vi mesmo! (se despediram com um beijo forte na face. tinham a noite até agora. noite longa de carnaval) nada de tomar táxi toda hora. Tonho voltará para sua casa de ônibus, e só de sunga, acima de tudo. sentado num banco de transporte público. na noite do último dia de carnaval ( o véu verde-água, agora nas mãos de Tônia. fica como se um lenço de grande dama, verde. no colo, suas mãos. as pernas de fora. cobre a barriga. volta para casa como se tivesse tomado um banho de tudo.) muito séria entra no elevador. ( agitando um pouco o punho, ao acelerar o passo depois de soltar do ônibus, o véu, agora lenço, dentro da mão). sou uma mulher cujas esquisitices dou asas na personalidade. não deixo as estranhezas me excluirem. e digo isso por causa de minhas maluquices( já no apartamento que divide com pais, móveis parados, bebe água para se lembrar que é vida, mas pode acabar. contempla os pingos. o copo fica na pia. enxuga a boca no ombro e dependurará o véu na porta aberta do seu armário. nua joga-se na cama cantando um samba - canção que decorara. até dormir). sons de música na grande manhã que fica a tarde.

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