sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Marcello pensa aqui...( a pedido de seu escritor Rômulo Portella)

MARCELLO, iluminador de teatro, verá Fellini Oito e Meio naquela tarde e procurará pensar em como iluminar, aos poucos,o espetáculo-perfomance Semi-Esforço: VISION, no qual atualmente trabalha. Como iluminar, no palco, situações, tipos de pessoas a partir dos quais TÔNIA e TONHO fazem perfomances? Perfomances livres da realidade. "Posso pensar em muitos focos de luz, móveis. Procurar com estes focos de luz aquilo a que se deve dar relevo em situações de performances, construidas e espontâneas ( pelo menos nos ensaios, na correria e nas tentativas do que fazer e acertar). Focos de luz, móveis, para surpreender!" ... pensa MARCELLO que tem olhos naturalmente luminosos que às vezes abrem-se muito. Reservado, isso não impede que apareça quando é necessário. O espetáculo está em ensaio. -Mas, MArcello - chamo-lhe a atenção- é um espetáculo-perfomance de bolso! Não uma superprodução!
marcello in nictheroy

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

MARCELLO, o iluminador

TÔNIA conversa com o pai, o historiador Nestor Buarque III. O pai que lhe fala das precariedades e forças...a que presta atenção a filha, performer.TÔNIA pensa em como uma pessoa representa, ou altera, as convivências com as realidades. Ela sussura " pessoalidade". Ao chegarem ao restaurante da estação de Charitas/ Nicteroy, curvas concebidas por Oscar Niemeyer, MArcello, o iluminador do espetáculo- perfomance SEMI ESFORÇO: VISION que TÔNIA produz, está sentado, naquelas paragens. MArcelo os vê, com a iluminação da baía de Guanabara, das cadeias montanhosas, das barcas. Cumprimenta e volta para a leitura do jornal; retira seus olhos, reage às porcentagens que se querem reais nas notícias. Pensa nas frações. Quer chegar à particularidade que ilumina-se. Jovem, ele usa óculos por causa do cuidado das lentes . À tarde verá, especialmente, Fellini Otto Mezzo.E pensará.

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Greta Garbo

ela tanto podia chegar no estúdio calma e feliz como de péssimo humor...humor à parte, o suéter encardido, os tênis e o cabelo descuidado)...(o fato de a arte ser para ela a única realidade é sua suprema glória e suprema tragédia...somente quando ela respira o sopro da vida numa personagem, veste com sua carme e sangue a idéia de um roteiro, é que ela está totalmente acordada, totalmente viva.
( Marlene D dá duro junto à orquestra)

billie e o mais, da arte.